“Com amizade e alegria construímos um Mundo cheio de magia”

Era uma manhã estranha!

Daquelas que só acontecem de mil em mil anos.

Havia uma névoa diferente sobre o mar do Algarve, como se um arco-íris gigante

tivesse espalhado as suas cores pelas diferentes nuvens.

Através dessa névoa, vinda não se sabe bem de onde, nem há quanto tempo estaria a viajar, começou a notar-se a forma de uma ave.

Uma grande ave… um albatroz!

Assim que o albatroz avistou terra procurou um lugar para descansar.

Encontrou um prado verdejante que era recortado por um belo e saltitante rio azul.

Pousou e sacudiu as asas preparando-se para dormir um pouco.

Das suas penas caiu uma pequena semente.

Era uma semente que por estas bandas nunca tinha sido avistada.

A semente rebolou pela terra, aconchegou-se e sentiu que ali seria a sua casa.

E a terra, onde ela caiu, também sentiu que havia algo de diferente nesta semente,

pois como por magia, a semente começou a espreguiçar-se

e um pequenino rebento de árvore começou de imediato a crescer.

Os vários animais, que por ali viviam, foram acordando

e sentindo que algo de estranho estava a acontecer na floresta.

Havia um brilho diferente no sol, nas plantas e até no rio,

e todos sentiram uma enorme vontade de se aproximar uns dos outros,

sem qualquer medo das suas diferenças.

De repente, aconteceu algo mágico:

Os animais começaram a falar! Conseguiam falar uns com os outros!

Queriam conhecer-se e contavam histórias entre si.

Todos eles tentavam perceber a causa desta mudança.

Olhavam à sua volta curiosos por descobrir o que estaria diferente na floresta.

Foi então que Tchil, o milhafre que andava sempre a esvoaçar, reparou num novo

e pequeno rebento de uma árvore que estava a crescer na clareira.

Parecia brilhante, vista do céu.

Venham ver! - gritou o Tchil.

Foram todos, a correr, espreitar a pequenina árvore acabada de nascer.

Era tão frágil! Tão brilhante!

Bom dia amigos! Que bom estar aqui! - segredou-lhes a arvorezinha.

E, todos sentiram, de imediato, um grande amor por ela.

Chamaram-lhe Elvira e prometeram cuidar dela para sempre!


Boa Caça!

Boa Pesca!